
Esse foi o título do artigo da edição de 29 de Março do 'The Wall Street Journal'.
Quando possível, farei um apanhado das 9 páginas de análise do jornal americano sobre o crescimento econômico do Brasil.
Abraços.
As experiências, opiniões e reflexões de um brasuca na América.

Hoje, a média dos americanos trabalham apenas para viver (com boa qualidade, não vou negar) e para financiar poderosos empresários, cujas fortunas ultrapassam PIBs de diversas nações. Me pergunto pra que tanto dinheiro? O cara quer comprar vaga no céu? Por que não utilizar esse dinheiro para investir em diversos programas sociais que estimulem o crescimento econômico de países subdesenvolvidos. Projetos sociais como a da ‘Bill Gates Foundation. Mas isso é um papo para uma outra hora.
Minha coluna não será focada nos EUA. Apenas fiz essa critica aos EUA pois é a maior potência econômica do mundo e gostaria de fazer alguns contrapontos com o país norte-americano. Também porque vivo aqui e devido a isso tenho algum conhecimento de causa. Mas principalmente porque vejo que existem muitos brasileiros que são extremamente críticos e pessimistas com o Brasil. Isso me revolta. Não por serem críticos, pois o Brasil merece, sim, diversas críticas. O que não aceito é o pessimismo eterno. A total descrença no futuro do país. Impunidade, violência, falta de investimentos na educação, entre outros, são problemas que temos desde que eu nasci. E concordo que temos que evoluir em todos esses aspectos. É se auto-criticando que conseguiremos crescer. Afinal, nada é unânime. Como diria Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra!”.
Dito isso, darei meu ‘pitaco’ no que EU considero uma vantagem comparativa fundamental na relação custo-beneficio entre Brasil X EUA: ( Isso não são para os que se restringem à definição de qualidade de vida como ter uma casa pré-fabricada, um carro do ano e morar em um lugar onde é fácil comprar HD TV, um vídeo game, etc. Isso tudo é muito bom, mas na minha visão esse “muito bom” não é tudo ).
Somos um país em desenvolvimento acelerado. Isso é fato. O Brasil cresce economicamente e a política de nossa jovem democracia parece aos poucos começar a amadurecer.
Digo isso porque sempre é bom lembrar aos mais esquecidinhos que somos um país democrático há apenas 26 anos. Já fomos um bebê, um pré adolecente, e hoje somos um jovem cujo potencial é notável e muitos olheiros já esfregam as mãos. Faltam apenas muitos brasileiros, Brasil afora, começarem a ver o que muitos ‘gringos’ já conseguem enxergar.
A revista “The Economist” colocou em sua material principal intitulada “Brazil Takes Off”, com a imagem do Cristo Redentor decolando como um foguete, que seremos a quinta economia do mundo em 2016.
E estamos de fato decolando. A história não mente e nos mostra um verdadeiro sobe e desce entre super potências. Países cuja população possui em grande parte direitos iguais e grande poder de compra vão e vem. Isso é algo conquistável. Com muito trabalho, e políticas sociais e econômicas corretas.
Dito isso, qual a grande vantagem do Brasil sobre a grande maioria dos países no mundo? (Não só dos EUA, para não ser maldoso com o país que vivo): As riquezas naturais. A encantadora beleza natural que nosso país possui e a fertilidade da nossa terra. Praticamente tudo que se planta nasce, temos petróleo, minério, floresta amazônica, pedras preciosas…um país precioso. Isso, amigos, não se compra nem com todo dinheiro do mundo. A não ser com guerra.
Um país precioso e com um potencial abundante. Basta nossa sociedade continuar se politizando e continuar sendo critica. Mas vamos dar um basta ao pessimismo. Vamos ajudar esse jovem se tornar um adulto. Temos muito que crescer e isso que me deixa mais e mais animado. Preocupante seria se já tivéssemos atingido todo nosso potencial. A hora é agora. A hora de fazermos nossos filhos e netos viverem o “Brazilian Dream”.